2015.1

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Ação e Reação

Para nós, que estudamos física, a terceira lei de Newton, a lei da ação e da reação, está na nossa mente há um tempinho (nem que tenha sido por decoreba pra prova). Sem se importar com a força peso,gravidade e todos esses valores que deixam as contas complicadas, vamos pensar nesse conceito:

Toda a ação gera uma reação de mesma direção, intensidade e sentido oposto.

A ação e reação são utilizadas no jogo teatral de diversas maneiras. Quando somos plateia e assistimos à alguma performance artística, reagimos de alguma forma. Cabe ao artista perceber tal reação e brincar com ela, desenvolvendo-a ou modificando-a. Dentro de cena, por exemplo, também há esse jogo clássico de ação e reação: eu te proponho algo, você responde. 


Não podemos esquecer da intensidade, Newton falou dela! De que vale uma ação toda entusiasmada, se a reação decepciona? Outra coisa muito importante, é surpreender; A espontaneidade da reação está diretamente ligada com o fator surpresa da ação proposta.  



Se pensarmos, uma ação gera uma reação que gera uma ação que podemos chamar de reação da reação da ação.... E por aí vai. Confuso Calma, vamos simplificar. Lembra que toda a ação gera uma reaçãoEntão, se deixarmos o jogo rolar, uma cena de ação e reação pode durar muito tempo, porque sempre teremos algo para fazer, sempre teremos algo para reagir. 

O jogo da ação e reação precisa de um alto nível de conexão: precisamos estar ligados ao nosso parceiro e aceitar o que ele propõe, para responder da maneira mais eficaz e criativa que pudermos, deixando o jogo interessante de fazer e também de assistir.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Relação Artísta X Público


              Vimos durante as aulas que, podemos desempenhar o papel de artista, ou o papel de público, ou até mesmo dos dois ao mesmo tempo! O artista é o ator, performance, bailarino, músico e etc; é aquele que se apresenta naquele instante, em uma só tempo, um só espaço e sem mediações.


               O artista está sempre, de alguma forma, tentando causar alguma resposta ou reação ao público. Porém essa é uma via de mão dupla. O espectador é aquele que espera, que tem expectativa sobre o que está por vir. Mas os espectadores, com suas respostas e reações, também conseguem e podem sensibilizar o artista da sua própria maneira: com o seu aplauso, seu susto, sua manifestação entusiasmada, suas vaias, seu silêncio. 


         Esse é o combustível do artista, é seu material de trabalho: quando ele consegue se alimentar das reações e continuar a resposta, continuar o espetáculo, e transformar a reação em uma grande parte da performance, incluindo o público. Dessa forma, o artista faz com que  o público faça parte e crie junto com ele, da maneira que é possível, um espetáculo único.